fbpx

Incesto – Um fenômeno arquetípico

incesto-um-fenomeno-arquetipico-1

Incesto – Um fenômeno arquetípico

incesto-um-fenomeno-arquetipico-1Incesto: um fenômeno arquetípico realiza uma leitura inédita sobre o incesto, apresentando-o como realidade simbólica e refletindo sobre suas características estruturantes. Ao se contrapor ao preconceito apriorístico que denigre o fenômeno simbólico, realidade endossada pela psicologia clássica, enceta um trabalho minucioso, em que qualifica, com precisão, o incesto, enquanto fenômeno arquetípico.

A autora busca identificar os aspectos criativos do incesto simbólico, bem como os aspectos destrutivos, negativos, que fatalmente concorrem para a geração de monstruosidades e, conseqüentemente, o que poderá ser entendido como descomedimento nessa vivência simbólica.

Depois de formular tais questões, faz um passeio afetivo-intelectivo pelas áreas do conhecimento teórico psicanalítico, pela mítica, pela arte, pela literatura e pela magia do cinema; finalmente, busca os conceitos de Jung e de outros autores junguianos.

Apesar da complexidade do tema, a autora transita pelos seus desdobramentos com a fluidez de quem escreve com graça e sabedoria, visão e conhecimento simbólico.

*Regina Biscaro é médica psiquiatra e analista junguiana