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Revista Junguiana 17

Revista Junguiana 17 – Reflexões

revista junguiana 17La Verguenza Aarquetipal

Eileen Celis de Oliveros

Este trabajo se propone una aproximación a la vergüenza desde una perspectiva junguiana. La relaciones entre vergüenza, sombra, ego, persona y Self son analizadas e interpretadas, así como el papel de la vergüenza en el proceso de individuación. La influencia que tienen la familia y la sociedad en la formación de sombra y la conciencia de la vergüenza es también discutida. La afirmación de que la vergüenza es un sentimiento universal se puede apreciar al estudiar su presencia en una comunidad primitiva del Amazonas. Tomando en cuenta lo mitológico y lo costumbrista presentes en textos de diferentes culturas y diversas épocas de la historia del hombre, se discute la asociación de la vergüenza al honor, la dignidad y el orgullo en la historia de civilizaciones diversas com en la época de Homero o el París de Balzac.

 

Da Lendo do Gênio-Louco à Teoria das Inteligências Múltiplas

Luiz Paulo Grinberg

Partindo de algumas idéias de Jung a respeito da personalidade do artista, o autor passeia por alguns conceitos da história da arte e, baseando-se em dois estudos principais a respeito das várias visões sócio-históricas a respeito da imagem do artista. Levanta as possíveis raízes culturais que culminaram na associação entre genialidade e loucura.

 

Jung e Eliade: Identidades e Diferenças

Tito R. de A. Cavalcanti

O autor procura compreender o conceito de arquétipo na obra de Mircea Eliade, assinalando as diferenças existente entre sua compreensão desse conceito e aquela de C.G.Jung.

 

O Herói e a Emergência da Consciência Psíquica

Maria Zelia de Alvarenga

A autora propõe uma releitura do mito do herói-heroina como elemento estrutural arquetípico que promove o processo de mentação, concorrendo para a estruturação da consciência em sua condição psíquica. O estabelecimento da identidade se faz pela busca das paridades(semelhanças) e das imparidades(diferenças) entre os seres humanos. Discorre sobre a natureza e o trabalho do herói e sua função estruturante para a personalidade. Propõe uma gesta heróica, atualizada de forma específica para o homem e para a mulher.

 

A Família Como Dimensão Simbólica do Self

Carlos Amadeu B. Byington

O autor descreve o Self familiar sob a perspectiva da psicologia simbólica como um sistema estruturante de diferenciação da consciência, inter-relacionando-se criativa e defensivamente com os sistemas do Self individual, do Self cultural e do Self cósmico. Para embasar a conceituação do Self familiar dentro do referencial arquetípico, propõe o autor o conceito de símbolo estruturante, englobando a realidade subjetiva do indivíduo e a objetiva do mundo que o cerca. Além de símbolo estruturante, analise o arquétipo de alteridade, englobando os arquétipos da anima e do animus, para coordenar a relação dialética dos pólos de todas as polaridades, mente-corpo, subjetivo-objetivo, interno-externo, indivíduo-sociedade e homem-mulher. O terceiro pilar dessa perspectiva é a conceituação da psique como o processo de humanização do cosmos. Na dimensão do Self familiar , o autor descreve a psicodinâmica da família tradicional de dominância patriarcal que se estruturou por volta de dez mil amos atrás, junto com a fixação à terra, e que foi se construindo num desequilíbrio na relação social homem-mulher, com um distúrbio típico da polaridade afetividade-agressividade e uma propensão à dependência sadomasoquista. Finalmente, o autor, seguindo o pensamento de Dorothy Dinnerstein, associa os distúrbios da família tradicional de dominância patriarcal com a superpopulação e a guerra e assinala que a equiparação do casal e sua abertura para o amor depende da sua participação igualitária na primeira infância dos filhos.

 

A Realidade da Alma

Murray Stein

Experiência de sincronicidade sobre a morte levam o autor a refletir sobre as dimensões da alma humana. Os símbolos são compreendidos como objetos que representam tanto a realidade concreta quanta a realidade transcendente. Da mesma forma, os símbolos nos sonhos abrangem tanto a imagem psicológica quanto a realidade transpsicológica.